A comunidade de Cáceres/MT compareceu em peso para a inauguração do Agro Maker&nbsp;No dia 15 de março, aconteceu no Mato Grosso a inauguração oficial do Agro Maker – Polo Cáceres. Além dos alunos, familiares e da comunidade local, o evento contou com a participação do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e do fundador e presidente do Grupo Besouro, Vinicius Mendes Lima.&nbsp;“São dias muito especiais, como o deste sábado (15), em que inauguramos o primeiro Agro Maker do Brasil, levando mais oportunidades ao campo. O interesse dos jovens nas novas tecnologias e as grandes oportunidades que o agro oferecem devem estar disponíveis para todos, não apenas nas grandes propriedades", destacou o ministro.<o:p></o:p><figure class="image"><img style="aspect-ratio:850/566;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/inauguracao_agromaker_046b40284b.png" alt="inauguracao-agromaker.png" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_inauguracao_agromaker_046b40284b.png 234w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_inauguracao_agromaker_046b40284b.png 500w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_inauguracao_agromaker_046b40284b.png 750w," sizes="100vw" width="850" height="566"><figcaption>Ministro Carlos Fávaro, autoridades locais e representantes do Grupo Besouso</figcaption></figure>A iniciativa oferece aos jovens o acesso a tecnologias cada vez mais utilizadas no agronegócio, como os drones, por exemplo. O objetivo é formar uma juventude qualificada no campo, para que possam aplicar os conhecimentos adquiridos nas pequenas propriedades, aumentar a produtividade, desenvolver a economia local e, com isso, gerar novas oportunidades nas comunidades rurais.Para Vinicius Mendes Lima, o Agro Maker é uma ferramenta transformadora, com potencial não só de ampliar as possibilidades de inovação na agricultura familiar, como de fortalecer os laços dos jovens moradores de áreas rurais com suas comunidades.“Este espaço é de vocês. A tecnologia chegou para auxiliar o campo, e a partir de agora vocês serão beneficiados pela educação tecnológica, que permitirá produzir mais e melhor, de forma sustentável. Com o conhecimento adquirido, vocês poderão multiplicar esse saber e aprimorar o que já fazem aqui no assentamento, para que a juventude possa usufruir desses recursos e permanecer no campo, enriquecendo ainda mais a região de vocês”, ressaltou o presidente do Grupo Besouro.<o:p></o:p><figure class="image"><img style="aspect-ratio:600/799;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/alunos_drone_62795d0de2.png" alt="alunos-drone.png" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_alunos_drone_62795d0de2.png 117w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_alunos_drone_62795d0de2.png 375w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_alunos_drone_62795d0de2.png 563w," sizes="100vw" width="600" height="799"><figcaption>Alunos conhecem o drone agrícola disponível no espaço do Agro Maker</figcaption></figure>O Agro Maker de Cáceres está localizado no assentamento Sadia, que conta com cerca de 400 famílias assentadas, e se soma a outros programas sociais para promover o desenvolvimento da atividade agrícola na região.&nbsp;A <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://institutobesouro.com.br/blog/primeira-turma-do-projeto-agro-maker-comeca-hoje-em-caceres-mt">primeira turma do projeto</a> teve início em janeiro de 2025, atendendo 25 jovens com idades a partir de 15 anos. Nas aulas, os alunos aprendem sobre produção sustentável, permacultura, pilotagem de drones, técnicas de cultivo e manejo, sistemas agroflorestais, ecologia e conservação do solo. Além disso, a formação vai capacitar os alunos em empreendedorismo rural, ensinando sobre gestão financeira, aspectos legais e tributários do agronegócio.<o:p></o:p><figure class="image"><img style="aspect-ratio:950/534;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/alunos_saladeaula_872d37ce56.png" alt="alunos-saladeaula.png" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_alunos_saladeaula_872d37ce56.png 245w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_alunos_saladeaula_872d37ce56.png 500w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_alunos_saladeaula_872d37ce56.png 750w," sizes="100vw" width="950" height="534"><figcaption>Alunos da primeira turma do Agro Maker</figcaption></figure><o:p></o:p>&nbsp;&nbsp;

Evento em Cáceres/MT reuniu alunos, familiares e moradores da região, representantes do Grupo Besouro e contou com a participação do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro

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Oficina trabalhou conhecimentos básicos de Libras e a importância de promover a inclusão digital também no mundo dos negócios&nbsp;O Espaço da Juventude do Estácio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), recebeu, no último dia 17 de fevereiro, a oficina Conectando Mundos: Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Tecnologia na Comunicação Digita, iniciativa realizada visando sensibilizar os participantes sobre a importância da acessibilidade – e como, em um mundo marcado por inovações, novos recursos podem tornar cenários e atividades (virtuais ou reais) mais bem adaptados às necessidades de pessoas com deficiência.“A oficina partiu da compreensão de que todos devem saber pelo menos o básico de Libras, pois isso facilita a inclusão, mas também fortalece a empatia e a conexão entre diferentes comunidades”, destaca Cíntia Martins, colaboradora do Instituto Besouro e coordenadora da unidade Estácio do Espaço da Juventude. Responsável pela condução do evento, Cíntia tem ampla experiência com educação inclusiva, em razão de seus estudos em Pedagogia Bilíngue (Português-Libras) no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).A oficina trabalhou conhecimentos iniciais sobre a Língua Brasileira de Sinais por meio de uma experiência imersiva e reflexiva. O conteúdo foi estruturado para que os jovens aprendessem de forma dinâmica e interativa, e incluiu os temas: introdução a libras e à cultura surda; noções básicas de Libras; expressão corporal e facial na comunicação; situações práticas e interação; e ferramentas digitais para acessibilidade na comunicação. “Essa iniciativa tem impacto social significativo, já que forma pessoas mais conscientes, preparadas e engajadas com a inclusão. A oficina também pode ser um primeiro passo para que os participantes se tornem, voluntariamente, multiplicadores dos conteúdos e, assim, ajudem a transformar a sociedade em um espaço onde todos possam se comunicar e se sentir pertencentes”, avalia Cíntia.“Sou apaixonada pelo que faço e dedico minha trajetória a promover a equidade e a ampliar oportunidades para a comunidade surda”, ressalta. Em sua vida pessoal, o contato com a Libras surgiu da necessidade de interação com o filho surdo (já falecido), vivência que permitiu que Cíntia desenvolvesse um olhar sensível e prático sobre as barreiras de expressão e interação enfrentadas pelas crianças com deficiência. “Pude constatar a falta de acessibilidade em diversos espaços. E, nesse cenário, a tecnologia tem um papel essencial, como suporte para a aprendizagem. Ferramentas digitais, aplicativos, vídeos e plataformas especializadas ajudam e reforçam nossa percepção sobre o potencial dos recursos assistivos para a inclusão de pessoas surdas”, relata a pedagoga.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:405/540;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/Cintia_1_000321d5b2.jpg" alt="Cíntia (1).jpg" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_Cintia_1_000321d5b2.jpg 117w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_Cintia_1_000321d5b2.jpg 375w," sizes="100vw" width="405" height="540"><figcaption>Cíntia Martins, coordenadora da unidade Estácio do Espaço da Juventude e responsável pela oficina</figcaption></figure><h3>Inteligência artificial e tecnologias assistivas como aliadas da inclusão digital</h3>Entusiasta do emprego das tecnologias em favor de um mundo mais inclusivo, Cíntia ressalta como a inteligência artificial já potencializa a acessibilidade, ao oferecer soluções mais adaptáveis e personalizadas. “Um exemplo marcante é o uso de legendas automáticas em tempo real, como as do Google Meet e do Microsoft Teams, que permitem que alunos surdos ou com deficiência auditiva acompanhem aulas com mais autonomia. Além disso, ferramentas baseadas em IA, como a hand talk, facilitam a tradução para Libras e ampliam o acesso ao ensino. Casos como o de Angelina Victoria, uma aluna surda do curso de Robótica que oferecemos, mostram, de forma prática, a importância dessas tecnologias”, relata a educadora.Apesar dos avanços em recursos assistivos, a aplicação dessas tecnologias ainda é pouco expressiva entre as organizações. O estudo <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://acessibilidade.handtalk.me/e-book-estudo-panorama-acessibilidade-digital-pcds">Panorama da Acessibilidade Digital no Brasil</a>, desenvolvido pela Hand Talk, revelou que 54% das empresas brasileiras ainda lutam com a falta de conhecimento e de políticas adequadas para promover a inclusão digital. Segundo dados do estudo, apenas 30% das companhias consultadas afirmam se preocupar em promover a inclusão digital entre seus funcionários. Uma porcentagem ainda menor – 18% – focam em estendê-la também aos consumidores. E, atualmente, menos de 1% dos sites no Brasil contam com serviços de acessibilidade.Esses números evidenciam a defasagem do Brasil no que diz respeito à inclusão digital, mas também apontam oportunidades para inovação e novos negócios. Empresas que investem em acessibilidade podem se destacar ao promover responsabilidade social e ampliar seu público. O desenvolvimento de plataformas de áudio digital, a aceleração de startups voltadas para inclusão e a gestão sustentável de resíduos tecnológicos são algumas das iniciativas que podem reduzir essa lacuna, gerar impacto positivo e abrir novos mercados.<h3>Tecnologia acessível impulsiona inclusão e negócios</h3>A adoção dos recursos tecnológicos não apenas atende pessoas com deficiência – também ajuda as empresas a ampliarem seus negócios com um público que, no Brasil, é composto por cerca de 19 milhões de pessoas. “Empreendedores que desejam ampliar a inclusão dentro e fora de seus negócios podem adotar estratégias práticas para criar espaços mais acessíveis e diversos. A inclusão não é só um compromisso social, mas um diferencial competitivo e uma forma de impulsionar inovação e crescimento sustentável”, reforça Cíntia.&nbsp;Confira algumas ferramentas e aplicativos que podem ajudar a tornar negócios mais acessíveis:<ul><li>Hand Talk (Web, iOS, Android): traduz textos e falas para Libras com um avatar virtual;</li><li>AVA (iOS, Android): solução de transcrição automática em tempo real, útil para reuniões e atendimentos;&nbsp;</li><li>Microsoft Translator (Web, iOS, Android): tradução automática de textos e falas, incluindo legendagem ao vivo;</li><li>Google Live Transcribe (Android): converte áudio em texto em tempo real;&nbsp;</li><li>VLibras (Web, iOS, Android): converte textos e vídeos à Libras.</li></ul>

Evento reforça que acessibilidade e inclusão na tecnologia, além de compromisso social, são um diferencial competitivo e geram oportunidades de inovação

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Entre janeiro e junho de 2025, Fundo Positivo, Instituto Besouro e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania oferecerão a 150 pessoas LGBTQIAPN+ (prioritariamente, as inscrições estão abertas também a simpatizantes) a possibilidade de se capacitarem no mundo do empreendedorismo. Isso será feito por meio de cursos com a metodologia By Necessity (leia mais sobre ela <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agenciabesouro.com.br/blog/by-necessity-da-base-e-para-a-base-da-piramide">aqui</a>), que repassa saberes importantes sobre como administrar negócios e iniciá-los com pouco ou nenhum investimento. O foco nos públicos LGBTQIAPN+ vem das barreiras que muitas dessas pessoas ainda enfrentam no mercado de trabalho – em muitos casos, a exclusão em razão de orientação sexual, identidade ou expressão de gênero. “O mercado de trabalho formal, principalmente, não dá tantas oportunidades para pessoas LGBTQIAPN+, o que torna essa população mais vulnerável. Muitos são obrigados a procurar ocupações na informalidade. Nossa ideia, com as capacitações, é contribuir para que os atendidos ampliem sua autonomia, possam ter mais escolhas e encontrem melhores possibilidades de abrirem seus próprios negócios”, descreve Nínive Loriane, coordenadora de projetos do Instituto Besouro. O projeto Empreende LGBTQIA+ São Paulo prevê que as aulas acontecerão nas sedes de instituições que já trabalham com acolhimento e/ou em prol de LGBTQIAPN+. Além dos cursos de empreendedorismo, os alunos também contarão com uma capacitação em mídias sociais, com 12 encontros de 4h de duração cada, para ampliar suas condições de empregabilidade.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:540/540;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/Empreende_LGBTQIA_SP_page_0001_b56d541855.jpg" alt="Empreende LGBTQIA+ SP_page-0001.jpg" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_Empreende_LGBTQIA_SP_page_0001_b56d541855.jpg 156w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_Empreende_LGBTQIA_SP_page_0001_b56d541855.jpg 500w," sizes="100vw" width="540" height="540"><figcaption>&nbsp;Logo do projeto Empreende LGBTQIA+ São Paulo</figcaption></figure>O Instituto Besouro fez uma preparação especial para os instrutores e consultores responsáveis pelas aulas e pela consultoria pós-capacitação. “A gente sabe da importância de treinar as pessoas, até porque nosso time é jovem e queremos que todos saibam a abordagem correta para atender ao público LGBTQIA +”, ressalta Nínive. A tarefa coube ao integrante da equipe de consultoria da Besouro, Afonso Martin, que também é membro da Aliança Nacional LGBQI e coordenador municipal (na cidade de São Paulo) da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas. Em três encontros, foram abordados os temas “Diversidade e Comunicação”, “Reconhecer Direitos Humanos” e “Direito e Consequências”, além de conteúdos sobre desafios e problemas comuns no dia a dia de pessoas LGBTQIAPN+. “Esse tipo de preparação é super importante, especialmente porque trabalhamos com Direitos Humanos. É um tema sobre o qual precisamos sempre estar atualizados, porque, com conhecimento, as pessoas mudam não só perspectivas profissionais como pessoais. Isso nos ajuda a promover uma sociedade mais inclusiva, em que se entende que é preciso que todos tenham acesso a direitos como os de trabalhar, ter uma moradia digna, e de poder declarar, sem receio, sua orientação sexual, expressar seu gênero”, amplia Nínive.Em junho de 2025, em data próxima à da 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, quando as turmas do Empreende LGBTQIA+ São Paulo tiverem concluído suas atividades, as instituições parceiras do projeto devem realizar um evento com a participação dos ex-alunos. O objetivo é abrir espaço para que os egressos divulguem seus empreendimentos e talentos.

Iniciativa do Fundo Positivo, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Instituto Besouro, levará a By Necessity a 150 pessoas LGBTQIAPN+

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&nbsp;Evela Reiner, aluna do Agro Maker: "Todo mundo quer mandar os filhos para a cidade (...). Não precisa ser assim."&nbsp;Evela Reiner Nogueira de Souza, 17 anos, estudante do 3o ano do Ensino Médio, é uma das jovens beneficiadas pelo projeto Agro Maker, implementado na Vila Sadia, em Cáceres/MT.A mais velha de três irmãos, Evela morou em um sítio até os 13 anos de idade. Depois, mudou-se com a família para a Vila Sadia e acabou desligando-se do meio rural. Essa é a segunda experiência da jovem no Agro Maker. No ano passado, ela também participou da turma piloto do projeto, que teve foco no uso de drones no agronegócio.Evela conta que chegou ao curso com muitas expectativas, especialmente porque nunca tinha havido cursos no lugar onde mora. “Estou muito feliz. Gostei muito de conhecer o meio do agronegócio. É apaixonante. E é um mundo novo pra mim. Vou fazer todos os cursos que puder durante o ano”, diz a aluna, empolgada.Ela gostou especialmente das aulas com drones e relata que pretende se aprofundar no conhecimento dos equipamentos e de máquinas agrícolas. Também destaca os aprendizados sobre sustentabilidade no agronegócio, técnicas de plantio e a importância da agricultura familiar para o país.Mas, na visão da jovem, o maior impacto é a mudança de perspectiva: “Quem é criado no meio do campo, já ouviu muito que tinha que ir pra cidade. Todo mundo quer mandar os filhos para a cidade, para terem uma vida melhor, e vão deixando o campo de lado. Não precisa ser assim”, comenta a jovem aluna.Para Evela, além de enriquecer seus conhecimentos e abrir o leque de oportunidades de trabalho no campo, o Agro Maker teve a importância de ajudá-la a resgatar seu sonho de criança para a vida profissional. Ela, que chegou ao curso com a ideia de fazer vestibular para medicina e especializar-se em neurocirurgia, agora ajustou seu projeto de vida: “Eu sempre gostei de cuidar dos animais, queria ser médica veterinária, e meio que esqueci disso quando saí da zona rural. Agora, me reconectei com esse desejo, e estou revivendo meu sonho. Quero &nbsp;cursar Veterinária ou Zootecnia”, diz a jovem, que, além de fazer faculdade, deseja ajudar a mãe e constituir sua própria família.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:600/800;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/Foto_2_Evela_Reiner_Aluna_Agro_Maker_a_esquerda_e_a_mae_1_7e3f6d1d57.jpeg" alt="Foto 2- Evela Reiner Aluna Agro Maker (á esquerda) e a mãe (1).jpeg" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_Foto_2_Evela_Reiner_Aluna_Agro_Maker_a_esquerda_e_a_mae_1_7e3f6d1d57.jpeg 117w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_Foto_2_Evela_Reiner_Aluna_Agro_Maker_a_esquerda_e_a_mae_1_7e3f6d1d57.jpeg 375w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_Foto_2_Evela_Reiner_Aluna_Agro_Maker_a_esquerda_e_a_mae_1_7e3f6d1d57.jpeg 563w," sizes="100vw" width="600" height="800"><figcaption>Evela com a mãe, funcionária da área de limpeza do Agro Maker</figcaption></figure><h3>Mas o que é o Agro Maker?</h3>Parceria do Instituto Besouro com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o projeto Agro Maker tem o objetivo de formar uma juventude consciente e qualificada para empreender no agronegócio. Durante três meses, 25 jovens com idade a partir de 15 anos, com interesse em inovação e tecnologia no campo, participam de aulas sobre modernidades na área, como o uso de sensores e IoT, biotecnologia, melhoramento genético e preservação ambiental.O conteúdo do curso, que totaliza 300 horas, inclui conhecimentos sobre produção sustentável, permacultura, pilotagem de drones, técnicas de cultivo e manejo, sistemas agroflorestais, ecologia e conservação do solo. Além disso, a formação vai capacitar os alunos em empreendedorismo rural, ensinando sobre gestão financeira, aspectos legais e tributários do agronegócio.Os conhecimentos disponibilizados pelo curso permitirão aos jovens desempenhar funções que estão em alta no campo, como as de operador de drones, gestor digital de agronegócios e designer de máquinas agrícolas. A expectativa é que a qualificação abra portas para os jovens acessarem novas oportunidades de trabalho no setor, que cada vez mais demanda profissionais capacitados nas áreas de tecnologia, inovação e responsabilidade socioambiental.

O projeto abrange oficinas de operação de drones agrícolas, gestão rural, tecnologias do agronegócio, sustentabilidade, entre muitas outras áreas, para jovens desejam empreender no meio rural

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Se você quer expandir seu negócio, atrair mais clientes e aumentar suas vendas, marcar presença no ambiente digital é fundamental. Mas estar online não é apenas criar um perfil nas redes sociais — é preciso uma estratégia bem definida e a aplicação de boas práticas. Neste artigo, trazemos dicas essenciais para ajudar seu negócio a dar os primeiros passos no mundo digital.<h3>1. Tenha presença online</h3>Estar no digital vai muito além de criar perfis nas redes sociais. Ter uma presença online consolidada envolve diferentes plataformas e canais que permitem ao seu público encontrar e interagir com sua marca facilmente.Dicas práticas:<ul><li>Crie um site profissional com informações claras sobre seus produtos ou serviços.</li><li>Mantenha seu perfil no Google Meu Negócio atualizado com fotos, horários de funcionamento e dados de contato.</li><li>Escolha as redes sociais onde seu público está mais ativo e invista em interações autênticas.</li><li>Priorize as redes sociais mais relevantes para o seu nicho. Se seus clientes usam mais Instagram do que Facebook, foque onde eles estão!</li></ul><h3>2. Produza conteúdo de valor</h3>Não basta estar presente — é preciso oferecer conteúdo relevante. Boas postagens não apenas atraem seguidores, mas também engajam, educam e convertem em vendas.Dicas práticas:<ul><li>Identifique as principais dores e necessidades do seu público.</li><li>Crie postagens que eduquem, inspirem e resolvam problemas.</li><li>Use formatos variados, como vídeos, carrosséis e depoimentos de clientes.</li><li>Se você vende artesanato, compartilhe o processo de produção, conte histórias por trás das peças e publique depoimentos de clientes satisfeitos.</li></ul><h3>3. Facilite a experiência do cliente</h3>Tornar o processo de compra simples e eficiente é fundamental para conquistar e fidelizar clientes. Quanto mais fácil for comprar de você, melhor!Dicas práticas:<ul><li>Ofereça diferentes meios de pagamento digitais, como PIX, cartão de crédito e carteiras digitais.</li><li>Responda rapidamente a mensagens no WhatsApp, Direct do Instagram ou chat do site.</li><li>Utilize ferramentas de automação para agilizar processos, como chatbots.</li><li>Disponibilize um FAQ no seu site com respostas rápidas para dúvidas frequentes!</li></ul><h3>4. Invista em tráfego pago</h3>Se você quer aumentar rapidamente a visibilidade do seu negócio, os anúncios pagos são uma excelente opção. Com eles, é possível segmentar o público correto e obter resultados mais rápidos.Dicas práticas:<ul><li>Comece com valores pequenos e teste diferentes tipos de anúncios.</li><li>Utilize plataformas como Google Ads e Meta Ads (para Instagram e Facebook).</li><li>Monitore os resultados constantemente para ajustar sua estratégia.</li><li>Experimente diferentes formatos de anúncio, como carrosséis, vídeos curtos e ofertas especiais.</li></ul> Preparar seu negócio para o digital não precisa ser um desafio complicado. Com a aplicação dessas dicas, você estará no caminho certo para expandir sua presença online e conquistar mais clientes. Gostou dessas dicas? Fique ligado nas redes e no blog da Besouro!&nbsp;

Confira algumas estratégias essenciais para alavancar seu serviço ou produto também no online


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Alunos do Edu 4.0 em um dos maker spaces de Porto Alegre/RS&nbsp;Há consenso sobre o fato de a inovação ser tão necessária quanto complexa e multifacetada. Autores consagrados expõem características variadas que podem ser associadas ao termo, como “aptidão para reorganizar o que que já existe com o intuito de resolver problemas”, “capacidade de incorporar novos conhecimentos a produtos, processos e/ou serviços” ou, ainda, “habilidade de desenvolver novas ideias que agregam valor ou condições para suprir demandas”. Inovação, em suma, é uma maneira de originar algo novo ou repaginar o que já existe, a fim de chegar a resultados melhores do que os já alcançados.Foi justamente de olho nisso que a Besouro decidiu incorporar ao Edu 4.0, projeto da linha maker desenvolvido desde 2019 em Porto Alegre/RS, uma nova oficina, dedicada ao aprofundamento sobre o tema. A novidade, intitulada Inovação em Ação, entra na grade do projeto já em fevereiro de 2025, nas escolas municipais Décio Martins Costa, Dolores Alcaraz Caldas, &nbsp;Mário Quintana e Presidente Vargas, todas na capital gaúcha.A nova oficina substitui a de Empreendedorismo, que figurava na grade de atividades do Edu 4.0 até então. Valéria Pereira, coordenadora pedagógica do Maker Space, diz que a troca representa uma mudança no foco e nos métodos de ensino sem deixar de lado aspectos importantes que eram tratados anteriormente. “Os conceitos principais de empreendedorismo, como identificação de oportunidades e desenvolvimento de planos de negócios, e habilidades de gestão, continuam integrados na nova oficina”, detalha.A oficina incluirá o desenvolvimento de projetos práticos e colaborativos para originar protótipos e soluções reais. “Os participantes poderão aprender habilidades tecnológicas relevantes para o século XXI, como programação, design digital e uso de ferramentas de colaboração online. Essas habilidades complementam o conhecimento empreendedor com um enfoque mais prático e eficiente”, garante Valéria.Com a novidade, o Edu 4.0 pretende estimular os estudantes a pensar ainda mais “fora da caixa”. Para isso, eles contarão com recursos tecnológicos, como soluções digitais, ferramentas de criação e gestão de negócio, mas, também, entrarão em contato com uma série de tópicos teóricos, para saberem mais a respeito de conceitos básicos de inovação, criatividade e pensamento disruptivo, design thinking, sustentabilidade, ética, entre outros tópicos fundamentais. Uma miscelânea que ajudará a desenvolver competências comportamentais e técnicas já demandadas hoje e que prometem ser cada vez mais exigidas no futuro do trabalho.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:480/640;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/Copia_de_Whats_App_Image_2022_06_13_at_13_29_34_34457d5c44.jpeg" alt="Cópia de WhatsApp Image 2022-06-13 at 13.29.34.jpeg" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_Copia_de_Whats_App_Image_2022_06_13_at_13_29_34_34457d5c44.jpeg 117w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_Copia_de_Whats_App_Image_2022_06_13_at_13_29_34_34457d5c44.jpeg 375w," sizes="100vw" width="480" height="640"><figcaption>Na nova oficina do Edu 4.0, os alunos vão aprofundar ainda mais a capacidade de inovar&nbsp;</figcaption></figure><h3>Maker Spaces</h3>O programa Edu 4.0 foi o primeiro do Instituto Besouro sob o guarda-chuva do termo Maker Space, que atualmente abriga uma série de outros, como os Espaços da Juventude, na cidade do Rio de Janeiro, e o Agro Maker, em Cáceres/MT. “O know-how que construímos a partir do Edu 4.0 nos permitiu criar uma base comum e replicável. A partir dela, realizamos adaptações e alinhamentos pedagógicos. Ou seja, há maturidade, condições e, principalmente, vontade de ajudarmos a mudar mais vidas para melhor”, explica Vinicius Mendes Lima, presidente do Grupo Besouro.O termo Maker, segundo o Dicionário Cambridge, refere-se a “alguém que cria ou inventa coisas, seja usando artesanato tradicional ou tecnologia”. A palavra passou a ser associada a um movimento global inspirado na ideia de “faça-você-mesmo” (do-it-yourself). Com iniciativas como o Edu 4.0, o Instituto Besouro pretende &nbsp;disseminar a “cultura maker” e a educação para o trabalho do futuro entre crianças e jovens por meio de atividades desenvolvidas no contraturno escolar. As oficinas acontecem em ambientes tecnológicos equipados com recursos de última geração, como computadores, tablets, impressoras 3D, softwares, jogos virtuais, robôs e drones, e permitem que os alunos desenvolvam habilidades variadas e o autoconhecimento de forma colaborativa.Os programas do Maker Space adotam um modelo pedagógico baseado em experiências do PZ-Project Zero, da Universidade de Harvard (que há mais de cinco décadas atua no sentido de compreender e nutrir os potenciais humanos, como aprendizagem, pensamento, ética, inteligência e criatividade), e nas recomendações da The International Society of the Learning Sciences (entidade que reúne acadêmicos, profissionais e estudantes de todo o planeta que buscam o avanço das ciências e nas práticas de ensino).No caso do Edu 4.0, os estudantes participam de atividades vinculadas a sete trilhas de conhecimento – ou, como também são chamadas, as “7 artes digitais”: música, artes cênicas, pintura, escultura, arquitetura, literatura e cinema, associadas a ferramentas e técnicas modernas. “Nos Maker Spaces, acontecem aulas conectadas com o currículo regular, mas orientadas sobretudo pelas demandas das profissões do futuro”, explica Vinicius.&nbsp;<figure class="image"><img style="aspect-ratio:1152/768;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/Copia_de_2023_03_31_BESOURO_32_1_cbc97ec49a.jpg" alt="Cópia de 2023-03-31-BESOURO-32 (1).jpg" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_Copia_de_2023_03_31_BESOURO_32_1_cbc97ec49a.jpg 234w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_Copia_de_2023_03_31_BESOURO_32_1_cbc97ec49a.jpg 500w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_Copia_de_2023_03_31_BESOURO_32_1_cbc97ec49a.jpg 750w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/large_Copia_de_2023_03_31_BESOURO_32_1_cbc97ec49a.jpg 1000w," sizes="100vw" width="1152" height="768"><figcaption>No contraturno escolar, estudantes desenvolvem habilidades voltadas para o futuro do trabalho</figcaption></figure>

Inovação em Ação é a nova oficina incorporada à grade do projeto para abordar mais um tema essencial e estratégico ao futuro do trabalho


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Em 2025, pessoas interessadas em, entusiastas do e/ou engajadas com o empreendedorismo voltarão a contar com a Universidade Besouro. A plataforma virtual – criada pela instituição cuja missão é conduzir os integrantes da Base da Pirâmide (Bottom of the Pyramid, ou simplesmente BoP, em inglês) – oferecerá cursos virtuais para promover a educação empreendedora. “Queremos ser atraentes e pertinentes a qualquer uma ou qualquer um que acredita no potencial e na relevância do empreendedorismo para construirmos sociedades mais justas e igualitárias”, resume o presidente do Grupo Besouro, Vinicius Mendes Lima.A Universidade Besouro está retornando depois de um período em hibernação. O crescente interesse pela educação empreendedora sinalizou que já era hora de retomá-la para difundir ainda mais conhecimentos que ajudam a transformar ideias em negócios ou em projetos mensuráveis e escaláveis. “Nossa organização cresceu vertiginosamente nos últimos anos, ao ponto de hoje sermos elencados entre as maiores – quiçá já sejamos a maior – instituições de fomento ao empreendedorismo de base no mundo. &nbsp;Chegamos a 28 países com nossos cursos e metodologia própria. Isso nos possibilita ensinar, mas também aprender. Acumulamos experiências práticas e repertórios teóricos valiosos, que queremos democratizar, repartir. A Universidade renasce justamente para ajudar-nos nessa tarefa”, amplia o executivo da Besouro.A metodologia mencionada por Vinicius é a By Necessity, elaborada por ele durante seu mestrado. Ela foi feita para quem precisa empreender, como o nome já diz, por necessidade e permite tirar negócios do papel com baixo ou nenhum custo. Para isso, trabalha a partir do reconhecimento e valorização das competências que cada um adquire ao longo da vida e nos contextos onde vive e trabalha. São essas habilidades que ajudam os alunos a identificar oportunidades que viabilizem e/ou melhorem seus empreendimentos durante os cursos do Grupo Besouro, ao combiná-las aos saberes sobre gestão repassados pelos tutores, e que tangem a assuntos como marketing, pesquisas de mercado, recursos humanos e finanças.A By Necessity permeia muitas das capacitações oferecidas na Universidade Besouro, mas as opções vão além dela. O leque é amplo, ainda que as formações contemplem, todas, abordagens dedicadas a estimular soluções criativas e sustentáveis. A ideia é permitir o desenvolvimento habilidades técnicas e comportamentais, a originação de alternativas práticas e inovadoras, e apoiar a criação de negócios que tenham impactos sociais e econômicos positivos.<h3>Os cursos da Universidade Besouro</h3>Com uma abordagem voltada para soluções criativas e sustentáveis, os cursos buscam disseminar a educação empreendedora, desenvolver habilidades e soluções práticas e inovadoras e apoiar a criação de negócios que gerem impactos sociais e econômicos positivos.A curadoria dos conteúdos será feita por especialistas do Grupo Besouro, que também é responsável pela produção audiovisual e pela elaboração dos materiais didáticos. Todos os cursos são projetados para pessoas que buscam aprimorar seus conhecimentos e expandir suas capacidades empreendedoras e entregarão certificado aos participantes que completarem as aulas.

Plataforma oferecerá cursos virtuais e conteúdos para estimular e democratizar a educação empreendedora

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Alunos do projeto Horizontes para Jovens Indígenas: empreendedorismo também é uma forma de resistência&nbsp;No dia 7 de fevereiro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, uma data que simboliza a resistência, a autonomia e a valorização das culturas indígenas no país. Diante de desafios históricos e contemporâneos, os povos indígenas seguem buscando formas de fortalecer suas comunidades e garantir sua independência econômica.Os povos indígenas enfrentam uma série de desafios que afetam sua qualidade de vida e autonomia. Desde a colonização, essas comunidades lidam com a perda de terras, a violência, o preconceito e a dificuldade de acesso a direitos básicos, como educação e saúde. Além disso, há um crescente índice de vulnerabilidade social, agravado pela falta de oportunidades de emprego e pela desvalorização de práticas ancestrais de subsistência.Desafios históricos, que remontam à invasão de seus territórios, contribuíram para a desestruturação de suas formas de organização social e econômica. Atualmente, a falta de oportunidades de estudo e trabalho dificulta a permanência de muitos jovens indígenas em suas comunidades. E, por fim, vemos altos índices de suicídio entre jovens indígenas, resultado da perda de perspectivas, desestruturação comunitária e marginalização social.<h3>Empreendedorismo como ferramenta de transformação</h3>Diante desse cenário, são necessárias múltiplas frentes de ação para proteger os direitos e a dignidades dessa população. De um lado, políticas públicas e a demarcação de suas terras podem garantir a autonômia e subsistência dos diferentes povos. E, de outro, o empreendedorismo surge como uma ferramenta estratégica para promover a transformação social, resgatando a autoestima das juventudes indígenas e promovendo autonomia financeira.O empreendedorismo indígena vai além da geração de renda. Ele se configura como um meio de valorização cultural, permitindo que os saberes ancestrais sejam preservados e transformados em negócios sustentáveis. Nesse cenário, iniciativas como o Projeto Horizontes para Jovens Indígenas desempenham um papel fundamental. Ao adaptar técnicas de mercado às realidades e tradições dos povos indígenas, o projeto garante o desenvolvimento econômico das comunidades sem comprometer sua identidade cultural.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:555/750;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/horizontes3_4182ddf13d.png" alt="horizontes3.png" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_horizontes3_4182ddf13d.png 115w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_horizontes3_4182ddf13d.png 370w," sizes="100vw" width="555" height="750"><figcaption>Mãe indígena com a filha durante uma das aulas do projeto: autonomia e apoio para quem precisa</figcaption></figure> Realizado pelo Instituto Besouro em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude e a Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável (COJOVEM), o projeto foi desenvolvido com o objetivo capacitar jovens indígenas entre 18 e 29 anos em técnicas de empreendedorismo. Os principais impactos da iniciativa incluem:Autonomia financeira: ao criar e fortalecer seus negócios, os alunos conseguem gerar renda e reduzir a dependência de políticas assistenciais. Valorização da cultura: empreendimentos indígenas geralmente envolvem artesanato, medicina tradicional, turismo comunitário e produção sustentável, garantindo que os negócios respeitem a cosmovisão indígena. Inovação e sustentabilidade: modelos de negócios adaptados às realidades locais garantem que o crescimento econômico ocorra de maneira sustentável, preservando recursos naturais e saberes ancestrais.<h3>Expansão e resultados</h3>Desde sua implementação, o projeto certificou milhares de jovens indígenas em diversos estados brasileiros, incluindo Pará, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul. Somente em julho e agosto de 2023, mais de 363 alunos receberam certificação nas formações realizadas no Pará e no Mato Grosso do Sul. Alguns destaques incluem:<ul><li>280 alunos certificados no Pará e Mato Grosso do Sul</li><li>132 jovens Guarani Mbyá capacitados em Amambaí</li><li>61 alunos da Terra Indígena Parakanã concluíram a formação</li><li>22 jovens Suruí Aikewara da Terra Indígena Sororó certificados</li><li>68 jovens Xikrin (Mebengôkre) capacitados na Terra Indígena Xikrin do Kateté</li></ul>Além das capacitações, o projeto promove um acompanhamento pós-formação, garantindo que os jovens possam desenvolver seus negócios com suporte técnico e estratégico.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:850/382;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/horizontes2_2bfc56d4c4.png" alt="horizontes2.png" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_horizontes2_2bfc56d4c4.png 245w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_horizontes2_2bfc56d4c4.png 500w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_horizontes2_2bfc56d4c4.png 750w," sizes="100vw" width="850" height="382"><figcaption>Alunos com seus certificados: empreendedorismo indígena ajuda a preservar tradições</figcaption></figure><h3>O futuro do empreendedorismo indígena</h3>O sucesso de iniciativas como o Horizontes para Jovens Indígenas demonstra que o empreendedorismo pode ser uma ferramenta poderosa para garantir a autonomia econômica e cultural dos povos indígenas. Ao proporcionar conhecimento técnico e oportunidades reais de geração de renda, o projeto fortalece as economias locais e cria um futuro mais promissor para as juventudes indígenas.No Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, celebrar iniciativas como essa é fundamental. A luta dos povos indígenas vai além da demarcação de terras: ela envolve o direito de existir, empreender e fortalecer saberes e culturas.&nbsp; &nbsp;

A luta dos povos indígenas vai além da demarcação de terras: ela envolve o direito de existir, empreender e fortalecer saberes e culturas

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Antes mesmo de receber os alunos para iniciar o ano letivo de 2025, os profissionais que atuam nos maker spaces de Porto Alegre já colocaram a mão na massa. Entre os dias 27 de janeiro e sete de fevereiro, os educadores participam de uma capacitação que aborda temas como desenvolvimento de habilidades socioemocionais, humanização do ensino, metodologias ativas e cultura maker.De acordo com Valéria Pereira, Gestora Pedagógica do Maker Space em Porto Alegre, oferecer formação pedagógica é essencial para garantir um ensino de qualidade e adaptado às necessidades dos alunos. Por isso, em 2025 o investimento da Besouro na qualificação de seus profissionais contou com uma empresa especializada em soluções educacionais e inovação social. &nbsp;Entre assistentes pedagógicos e educadores que atuam nas quatro escolas públicas municipais beneficiadas pelo projeto em Porto Alegre, 12 profissionais estão participando da formação. “É importante trazer um olhar de fora, uma nova perspectiva para assuntos e desafios que fazem parte da realidade dos educadores no seu cotidiano. Além disso, a formação contínua permite que os educadores se mantenham atualizados com as últimas metodologias de ensino, avanços tecnológicos e práticas pedagógicas inovadoras. Isso é fundamental para proporcionar uma educação relevante e eficaz”, destaca Valéria.Os temas foram definidos a partir das demandas apresentadas pelos próprios educadores, garantindo um conteúdo alinhado às suas necessidades. “Eles estão entusiasmados, participando 100% das atividades. Estão fazendo acontecer, cada dia com um novo assunto e novas dinâmicas, bem na linha maker”, relata a coordenadora.&nbsp;Segundo Wesley Machado Dias, Assistente Pedagógico do Maker Space, a capacitação é uma oportunidade para a equipe expor suas demandas e ter uma visão mais aprofundada dos caminhos a seguir: “No dia a dia, até pela rotina de trabalho, nem sempre é possível juntar a equipe. Aqui eles estão conseguindo expor seus desafios, trocar experiências, identificar demandas em comum e, juntos, construir soluções para resolvê-las”, avalia.Wesley destaca também a importância do módulo da capacitação voltado para o desenvolvimento socio-emocional. Para ele, os desafios práticos e aprendizados proporcionados nessa área durante a jornada irão repercutir positivamente no trabalho: “É muito importante entender as próprias emoções e lidar com as do outro. Quando mostramos nossas vulnerabilidades, estamos nos colocando mais abertos a receber as vulnerabilidades e necessidades dos estudantes, estamos nos colocando no lugar deles”.Para Lucas Rodrigues, educador de tecnologia e sustentabilidade, a jornada tem ajudado a enriquecer seu arsenal de ferramentas de ensino, enquanto as trocas entre a equipe trouxeram insights que, no dia a dia, muitas vezes passam despercebidos. O educador destaca as técnicas de comunicação não violenta e liderança como especialmente importantes para ajudar a desenvolver o protagonismo dos alunos das periferias: “Pedimos que eles tragam desafios da sua realidade para buscarmos soluções com a tecnologia. Nesse processo, é natural que apareçam conflitos, gatilhos, tanto ao longo do trabalho e até mesmo entre eles, então é muito importante ter esse cuidado com o emocional da criança e os conhecimentos preparos para isso, saber lidar com as emoções que eles trazem e perceber suas necessidades”, considera.Jordana da Silva Berchon, 35 anos, atua como educadora social de arquitetura. Para ela, a capacitação tem sido valiosa por trazer reflexões sobre os métodos de aprendizado e como considerar a diversidade de habilidades dos alunos no processo de ensino: “Tem sido enriquecedor. É muito bom ter esse referencial da ciência, da psicopedagogia. As atividades ajudam a desenvolver o pensamento crítico, que é o que buscamos fora do ensino tradicional que os alunos já têm no turno normal das aulas”.<figure class="image"><img style="aspect-ratio:600/800;" src="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/Foto_3_Wesley_a_direita_e_a_dupla_de_educadores_Lucas_e_Jordana_do_projeto_Maker_Space_f9dc3b849a.jpeg" alt="Foto 3 - Wesley (à direita) e a dupla de educadores Lucas e Jordana, do projeto Maker Space.jpeg" srcset="https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/thumbnail_Foto_3_Wesley_a_direita_e_a_dupla_de_educadores_Lucas_e_Jordana_do_projeto_Maker_Space_f9dc3b849a.jpeg 117w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/small_Foto_3_Wesley_a_direita_e_a_dupla_de_educadores_Lucas_e_Jordana_do_projeto_Maker_Space_f9dc3b849a.jpeg 375w,https://backend.institutobesouro.com.br/uploads/medium_Foto_3_Wesley_a_direita_e_a_dupla_de_educadores_Lucas_e_Jordana_do_projeto_Maker_Space_f9dc3b849a.jpeg 563w," sizes="100vw" width="600" height="800"><figcaption>Educadores durante a capacitação em Porto Alegre</figcaption></figure><h3>O Maker Space em Porto Alegre</h3>Com o nome de Edu 4.0, o Maker Space em Porto Alegre é uma solução que busca desenvolver novas habilidades e melhorar o desempenho escolar de alunos do Ensino Fundamental, utilizando novas tecnologias e artes, com o objetivo de prepará-los para o mundo do trabalho e empreendedorismo.Com aulas ambientadas em containers tecnológicos, o projeto é baseado no conceito de Educação Maker, que é o “aprender fazendo”. A iniciativa proporciona o desenvolvimento em diversas áreas do conhecimento, contribuindo para a melhoria do desempenho escolar e o nível de aprendizagem dos alunos na educação formal, por meio da aplicação de conteúdos alinhados ao contexto social e a realidade onde o contêiner está inserido.Atualmente, quatro escolas públicas são atendidas pelo projeto em Porto Alegre: Escola Municipal Décio Martins Costa, Escola Municipal Presidente Vargas, na zona norte da cidade e Escola Municipal Dolores Alcaraz Caldas e Escola Municipal Mário Quintana, na zona sul da capital gaúcha.

Capacitação amplia arsenal de ferramentas disponíveis para levar ensino de qualidade por meio da arte e da tecnologia

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